4/21/2008

Luciene e sua indiferença.


Esse blog é um livro que vou escrevendo.
O personagem principal se chama Luciene.
Está viva, canta, encanta e me espanta.
Até hoje não leu nenhuma postagem.
Então...até que tal indiferença seja erradicada,
não mais continuarei com o livro.

4/17/2008

Luciene e Maria Rita




Tá Perdoado


Maria Rita


Composição: Arlindo Cruz / Franco


Defumei o corredor
Perfumei o elevador
Prá tirar de vez o mal olhado
A saudade me esquentou
Consertei o ventilador
Pro teu corpo não ficar suado
Nessa onda de calor
Eu até peguei uma cor
Tô com o corpo todo bronzeado...
Seja do jeito que for
Eu te juro meu amor
Se quiser voltar
Tá Perdoado!...
Fui a pé a Salvador
De joelho ao Redentor
Prá ver nosso amor abençoado
Nosso lar se enfeitou
A esperança germinou
Ah! Tem muita flor
Prá todo lado
Prá curar a minha dor
Procurei um bom doutor
Me mandou beijar
Teu beijo mais molhado...
Seja do jeito que for
Eu te juro meu amor
Se quiser voltar
Tá Perdoado!...
E se voltar te dou café
Preliminar com cafuné
Prá deixar teu dia mais gostoso
Pode almoçar o que quiser
E repetir, te dou colher
Faz aquele jeito carinhoso
Deixa pintar o entardecer
E o sol brincar de se esconder
Tarde e chuva eu fico mais fogosa
E vá ficando pro jantar
Tu vai ver só, pode esperar
Que a noite será maravilhosa
Yeh! Yeh! Yeh!...

Luciene e suas viagens

Lá vai Luciene...
A imaginar golfinhos alados
passeando ao redor de sua nave espacial.
Devaneios...
devaneios.

4/16/2008

Luciene e o Dragão


Eu bem que te avisei que
"Os Caras" são foda!
Olha o tamanho do bichinho
que você vai ter que enfrentar.
Depois te dou uma mão.
(Ou será um Pé?).

4/15/2008

Luciene e Fernando Pessoa

A VÉSPERA DE NÃO PARTIR NUNCA

Na véspera de não partir nunca
Ao menos não há que arrumar malas
Nem que fazer planos em papel,
Com acompanhamento involuntário de esquecimentos,
Para o partir ainda livre do dia seguinte.
Não há que fazer nada
Na véspera de não partir nunca.
Grande sossego de já não haver sequer de que ter sossego!
Grande tranqüilidade a que nem sabe encolher ombros
Por isto tudo, ter pensado o tudo
É o ter chegado deliberadamente a nada.
Grande alegria de não ter precisão de ser alegre,
Como uma oportunidade virada do avesso.
Há quantas vezes vivo
A vida vegetativa do pensamento!
Todos os dias sine linea
Sossego, sim, sossego...
Grande tranqüilidade...
Que repouso, depois de tantas viagens, físicas e psíquicas!
Que prazer olhar para as malas fítando como para nada!
Dorme, alma, dorme!
Aproveita, dorme!
Dorme!
É pouco o tempo que tens!
Dorme!
É a véspera de não partir nunca!

Luciene canta Simone


Eu quero ter a sensação das cordilheiras,
desabando sobre as flores inocentes e rasteiras.
Eu quero ver a procissão dos suicidas,
caminhando para a morte pelo bem de nossas vidas.
Eu quero crer nas solução do evangelhos,
obrigando os nossos moços ao poder dos nossos velhos.
Eu quero ler o coração dos comandantes,
condenando os seus soldados pela orgia dos farsantes.
Eu quero apenas ser cruel naturalmente,
e descobrir onde o mal nasce e destruir sua semente.
Eu quero ser da legião dos grandes mitos,
transformando a juventude num exército de aflitos.
Eu quero ver a ascensão de Iscariotes,
e no sábado um Jesus crucificado em cada poste.
Eu quero ler na sagração dos estandartes,
uma frase escrita a fogo pelo punho de deus Marte .

Luciene e seus sonhos


Lá vai Luciene,
em busca de seus sonhos.
Partiu ontem,
mas longe já está.
Poderia ir a nado,
voando,
ou simplesmente se materializar no castelo.
Preferiu caminhar!
Tem coisas para resolver.
E nesse caminhar vamos juntos.

Luciene e suas ruas



Não vou viver, como alguém que só espera um novo amor
Há outras coisas no caminho aonde eu vou
As vezes ando só, trocando passos com a solidão
Momentos que são meus e que não abro mão
Já sei olhar o rio por onde a vida passa
Sem me precipitar e nem perder a hora
Escuto no silêncio que há em mim e basta
Outro tempo começou pra mim agora
Vou deixar a rua me levar
Ver a cidade se acender
A lua vai banhar esse lugar
E eu vou lembrar você
É... mas tenho ainda muita coisa pra arrumar
Promessas que me fiz e que ainda não cumpri
Palavras me aguardam o tempo exato pra falar
Coisas minhas, talvez você nem queira ouvir
Já sei olhar o rio por onde a vida passa
Sem me precipitar e nem perder a hora
Escuto no silêncio que há em mim e basta
Outro tempo começou pra mim agora
Vou deixar a rua me levar
Ver a cidade se acender
A lua vai banhar esse lugar
E eu vou lembrar você...

Luciene e "Ana Carolina"

Não é a minha preferida.
Também não sei se é a preferida da Luciene.
Mas vale pela estética!

Luciene e "Os Caras"

Nessa primeira mensagem
não poderia eu falar
da Luciene e não falar Deles.
Luciene transmutou-se, entrou
em catarse, fluidificou-se.
"Os Caras" não entenderam foi nada!
Luciene segue com sua poesia em nova fase.
Cresceu!
Tem sangue nas veias.
Bala na agulha.
Fibra nos músculos.
Sou suspeito para tecer mais comentários.
Mas que "Os Caras" têm medo dela, isso têm!